quarta-feira, 21 de maio de 2008

Elementos de um castelo


Um castelo (diminutivo de castro) é uma estrutura arquitectónica de fortificação, com funções defensiva e residencial. De tipo permanente, era geralmente erguido em posição dominante no terreno, próximo a vias de comunicação (terrestres, fluviais ou marítimas), o que facilitava o registo visual das tropas inimigas e as comunicações a grandes distâncias. O castelo compunha-se de um pátio central, onde se recolhiam os refugiados da vila, e era rodeado pelas casas da guarnição, encostadas às muralhas, donde recebiam luz através de aberturas estreitas, as seteiras ou torneiras. Na parte superior da muralha corria o adarve ou caminho da ronda, defendido por um muro ameado, cuja largura variava de um a quatro metros. O castelo, em princípio, tinha apenas duas portas: uma para a povoação (a "porta da vila"); a outra, menor, para o terreno exterior (a "porta da traição"). A população da vila concorria para a defesa das muralhas, em caso de ataque, e a guarnição prestava serviço permanente. Em tempos mais modernos a povoação cresceu para fora das muralhas passou a chamar-se castelo toda a cerca envolvente da antiga vila.
A filosofia envolvida no projecto de um castelo era a de maximizar os riscos da guerra a quaisquer atacantes, minimizando-os para os defensores. Um castelo bem projectado deveria poder ser defendido eficazmente por uma pequena força, permitindo-lhe resistir por um período relativamente longo, até que os sitiantes necessitassem retirar-se por fome, doenças ou baixas, ou sendo expulsos por reforços os aliados.

Entre os principais elementos defensivos compreendem-se:



  • Torres

  • Torre de menagem

  • Muralhas

  • Ameias

  • Valas, fossos, e pontes levadiças

  • Porta levadiça

  • Barbacã

  • Defensores

  • Capturando castelos

  • Formalidades do cerco

  • Minas

  • Sítio

    Bibliografia

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo


    Trabalho Realizado Por:
    Ana Francisca nº3
    Ana Margarida nº4

terça-feira, 20 de maio de 2008

Objectivos Para o Teste

  • Em que ano se deu a invasão Muçulmana?
  • De que região partiu o movimento da Reconaquista Cristã?
  • Define Moçarabe e Reconquista
  • Caracteriza a forma de relacionamento entre Muçulmanos e Cristãos.
  • Herança Muçulmana - Refere quatro elementos dessa herança.
  • Quais eram os reinos cristãos da Península Ibérica no início do xéc. XI?
  • Localiza o Condado Portucalense.
  • Refere o motivo pelo qual D. Afonso VI entregou o Condado a D. Henrique.
  • Que papel assumiu D. Afonso Henriques no Condado Portucalense?
  • Qual é a importância do Tratado de Zamora e da Bula Manifestis Probatum?
  • Em que ano e por que tratado ficaram definidas as fronteiras de Portugal?
  • Indica os progessos técnicos na agricultura e nos transportes.
  • Quais os factores que estão envolvidos no crescimento demográfico?
  • Que condições favoreceram a reanimação do comércio?
  • Define: almocreve: mercado; carta de feira e feira franca
  • Como surgiram os burgos?
  • Quais eram os direitos que gozavam os senhorios?
  • Caracteriza a organização de um Concelho.
  • Refere o papel do pelourinho no Concelho
  • De que forma a coroa procurou enfraquecer o poder dos senhorios?
  • Como distingues a Cúria Régia ordinária da extraordinária?
  • Indica os principais locais de comércio internacional nos séculos XIII e XIV.
  • Identifica as novas técnicas de comércio.
  • Refere os benefícios da criação da Bolsa de Mercadores e da Companhia das Naus.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

O Contrato Feudo-Vassálico

· As relações feudo-vassálicas



O período das invasões criou um grande clima de insegurança, que por sua vez, levou os reis a pedir auxílio aos outros nobres. Esta situação criou em toda a Europa criações de laços de dependência.
Os membros do clero e da nobreza menos poderosos punham à disposição dos grandes senhores os homens do seu exército e as armas, em troca recebiam protecção e feudos (terras, direitos ou cargos), isto fazia com que os menos poderosos de tornassem vassalos dos grandes senhores, que eram os suseranos.
Mas não eram só os que possuíam menos poder que se tornavam vassalos, os grandes senhores, por sua vez, tinham de obedecer ao Rei, que era o suserano dos suseranos. Significa que desta vez, os grandes senhores eram para além de suseranos, também vassalos do Rei, pois deviam-lhe obediência, em troca de protecção e feudos, tal como o nome indica.
Isto criava relações entre todos os membros constituintes da sociedade, quer como suseranos quer como vassalos.

· O contrato de vassalagem
Estes contratos eram feitos a partir de cerimónias religiosas, que eram constituídas por três partes diferentes:
1. Homenagem: Nesta altura, o vassalo, através de palavras e gestos, exprimia que desejava ficar sob a dependência do senhor mais poderoso, que era o suserano.
2. Juramento de fidelidade: Desta vez, com as mãos sobre a Bíblia, o vassalo jurava obediência e fidelidade ao seu futuro senhor.
3. Investidura: É caracterizado pelo momento em que o suserano dá ao vassalo um objecto, que era o feudo.

O contrato feudo-vassálico unia para sempre o vassalo e o suserano. Como já explicamos anteriormente, este laço impunha obrigações e direitos para ambas as partes:
è O vassalo tinha a obrigação de ser inteiramente fiel ao seu senhor, dando-lhe conselhos quando ele precisasse, apoio económico e militar. Tinha o direito de receber feudos, que como já explicamos são direitos, cargos ou terras.
è O suserano tinha a obrigação de dar protecção ao vassalo e sustentá-lo. Por outro lado tinha o direito de pedir serviços ao vassalo, quer seja apoio económico, militar ou conselhos.


Nota: A sociedade feudal era organizada por um modelo de pirâmide social, onde os que se situavam mais abaixo eram dependentes dos que se encontravam a cima, e assim sucessivamente.
Bibliografia: Livro “Viva a História!” Parte 2 do 7º Ano
http://imedia6a.blogspot.com/2007/09/histria-do-feudalismo-o-feudalismo-era.html
Realizado por:Francisco e Luis Coelho

Os Castelos da Reconquista






Ao constituir-se Portugal como nação independente, já toda a região nortenha que foi berço da nacionalidade nascente se achava pontuada de numerosos castelos, uns como centro de defesa das principais povoações. outros assentes em quase inacessíveis cabeços, nos pontas estratégicos dominantes do transito dum eventual invasor. Rede de fortificações, essa, que a seguir se ampliou com o avanço da conquista do território nacional, e pouco a pouco se enriqueceu com novas construções, determinadas pela conveniência de defender as fronteiras, e, aquém delas, pelo interesse de garantir melhor a defesa regional. Em regra, o castelo era uma edificação complexa, constituída essencialmente por uma alta torre central, a chamada torre de menagem, em volta da qual se estendia um terreiro maior ou menor, com casas de habitação e arrecadações, tudo cercado por uma tinha de muralhas, cujo traçado dependia da configuração do terreno. e sobre as quais se alongava um corredor (adarve) defendido por um parapeito coroado de ameias ou cortado de seteiras, ao qual se subia por escadas de pedra incrustadas às paredes interiores da muralha. Duas portas, pelo menos, se abriam nas muralhas, uma ampla, a principal, e outra tradicionalmente chamada porta da traição, esta de proporções modestas, por isso facilmente defensável, situada um tanto dissimuladamente em conveniente ponto da muralha, quanto possível afastada daquela, e dando saída para os campos no caso do castelo adstrito à defesa duma povoação. A espaços, e pelo menos aos lados da porta de entrada, erguiam-se torreões igualmente ameados. Por vezes havia uma outra linha de muralhas, mais avançada e menos alterosa, chamada barbacã, onde os atacantes encontrariam a primeira resistência. Dominando o conjunto erguia-se a torre de menagem, mole quadrangular de grossíssimas paredes, rasgadas de onde a onde por estreitas frestas, pelas quais recebiam uma escassa luz os seus três ou quatro pisos, e na qual se entrava por uma porta situada não ao nível do solo, mas na altura do primeiro andar, dando-lhes acesso uma escada volante, de madeira, portanto. Eventualmente, se a porta ficava à altura do adarve fronteiro, comunicava com este por uma ponte, fácil de retirar ou cortar. Um terraço cimeiro, dotado de parapeito ameado, completava esta capital pega do castelo. Por sobre o adarve das muralhas vigiavam as sentinelas em tempo de guerra ou de perturbações. A suprema autoridade era exercida no castelo pelo alcaide-mor. Ao tomar posse, o nomeado obrigava-se a defender até ao último sacrifício o castelo que lhe era confiado, cerimónia denominada homenagem, ou, na forma vocabular medieval, menagem, nome de que resultou o da torre assim chamada. Normalmente, o alcaide-mor residia no castelo, para sua sustentação concorriam os moradores de certos lugares da região, conforme normas tradicionais. O recebimento de tais prestações, em géneros, dinheiro, ou numa e noutra destas espécies, constituía apreciável rendimento. Nos primeiros tempos, os castelos foram de aparência rude. Porém, desde o século Xlll, uma progressiva feição artística começou a animar, com alguns estéticos traços, ao sabor dos sucessivos estilos, algumas dessas edificações; e no começo do século XVI fez mesmo surgir, na exuberância do manuelino, algumas maravilhas, como a chamada Torre de Belém, para finalmente regressar, nos séculos XVII e XVlll, ao severo aspecto das fortificações.




Alguns Castelos da Reconquista
Alcacer do Sal
Lisboa
Santarém

Realizado por Pedro Campos

As Primeiras Invasões



A desordem política e a disseminação do cristianismo foram dois fatores que, somados às Invasões Bárbaras, foram responsáveis pela crise do Império Romano. Esse processo de ocupação foi realizado pelos bárbaros, povos que eram assim chamados pelos romanos por viverem fora dos territórios do Império e não falarem latim. Foi com a introdução das tradições dos bárbaros, também chamados germânicos, que o mundo feudal ganhou suas primeiras feições.

Habitando as regiões fronteiriças ao Império Romano, os povos bárbaros foram penetrando os territórios de Roma em um processo lento e gradual. Inicialmente, dado o colapso da estrutura militar e as constantes guerras civis, os imperadores romanos realizavam acordos, pelos quais os bárbaros ganharam o direito de habitar essas regiões. Em troca, eles defendiam a fronteira da invasão de outros povos. Esses primeiros bárbaros, incorporados ao mundo romano, ficaram conhecidos como federados.

Somente nos séculos IV e V que esse processo de invasão ganhou feições mais conflituosas. Com a pressão exercida pelos tártaro-mongóis (hunos), os povos bárbaros começaram a intensificar o processo de invasão do Império Romano. Entre os principais povos responsáveis pela fragmentação do Império podemos destacar os visigodos, ostrogodos, anglo-saxões, francos, suevos e turíngios. Com a invasão dos hérulos, em 476, houve a deposição do último imperador romano, Rômulo Augusto, que já tinha descendência germânica.

O processo das invasões bárbaras foi de grande importância para que o Império Romano e seu conjunto de valores e tradições passassem por um processo de junção com a cultura germânica. Dessa maneira, a Idade Média, além de ser inaugurada pelo estabelecimento dos reinos bárbaros, também ficou marcada pela mistura de instituições e costumes de origem romana e germânica.
Realizado por: Alvaro

A Mulher na Idade Média



A Mulher na Idade Media




A história das mulheres na Idade Média é um tema que foi por muito tempo desprestigiado pelos historiadores, mas, actualmente, por ser rico e pródigo em possibilidades de estudo, vem atraindo a muitos estudiosos, inclusive de outras áreas, como teólogos e sociólogos.
Na Idade Média, a maioria das ideias e dos conceitos eram elaborados pelos eclesiásticos. Esses homens possuíam acerca da mulher uma visão dicotómica, ou seja, ao mesmo tempo em que ela era tida como a culpada pelo Pecado Original, a Virgem Maria foi a mulher que deu ao mundo o salvador e redentor dos pecados. Mas, por que os clérigos tinham essas ideias sobre a mulher?
O conceito dicotómico feminino está presente no cristianismo desde de sua consolidação. Durante o período de sua afirmação como religião, o cristianismo sofreu um processo de cristalização baseado numa doutrina ascética e repressora, como reflexo das diversas ideologias presentes nos trezentos anos que levou para se estabelecer. A desconfiança sobre a carne, intrinsecamente ligada a figura feminina, e sobre o prazer sexual era encontrada nas filosofias platónica, aristotélica, estóica, pitagórica e gnóstica. Essas filosofias foram amplamente utilizadas pelos Pais da Igreja (João Crisóstomo, Jerónimo e Agostinho, dentre outros) para dar envasamento filosófico a doutrina cristã.
Os textos desses teóricos do cristianismo foram usados pelos homens da Igreja durante toda a Idade Média e continuam a ser consultados. As mulheres passaram, ou melhor, continuaram a ser consideradas pelo clero como criaturas débeis e susceptíveis as tentações do diabo, logo, deveriam estar sempre sob a tutela masculina. Para propôr e estender suas verdades e juízos morais, a Igreja utilizava-se de um veículo eficiente, a pregação e, em especial no século XIII, a que era feita pelos franciscanos, nas ruas das cidades, para toda a população. Nos sermões feitos pelos pregadores era muito comum o uso do exempla, que eram histórias curtas e que poderiam relatar a vida de um santo ou santa (hagiografia). As vidas de algumas santas, de preferência de prostitutas arrependidas, eram utilizadas nos sermões. Nelas, todas as características que eram atribuídas as mulheres apareciam e eram assim difundidas e disseminadas por toda a Cristandade.
A mulher, personificada em Eva, é a pecadora, a tentadora, aliada de Satanás e culpada pela Queda. Eva concentra em si todos os vícios que trazem símbolos tidos como femininos, como a luxúria, a gula, a sensualidade e a sexualidade. Todos esses atributos apareciam nos exempla. E como forma de salvação para a mulher, eles ofereciam a figura de Maria Madalena, a prostituta arrependida mais conhecida, e que se submeteu aos homens e a Igreja.

Esta concepção da mulher, que foi construída através dos séculos, é anterior mesmo ao cristianismo. Foi assegurada por ele e se deu porque permitiu a manutenção dos homens no poder, fornecia uma segurança baseada na distância ao clero celibatário, legitimou a submissão feminina e sufocou qualquer tentativa de subversão da ordem estabelecida pelos homens. Esta construção começou apenas a ruir, mas os alicerces ainda estão bem fincados na nossa sociedade.

Pedro Mesquita

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Pedro Hispano


Pedro Hispano ou Petrus Hispanus, tradicionalmente identificado com o português Pedro Julião (1210-1277), nasceu em Lisboa e morreu em Viterbo (Itália). Foi médico, filósofo e papa com o nome de João XXI em 1276-1277.
Filósofo e médico, fez os primeiros estudos na escola catedral olisiponense, e depois em Paris para prosseguir os estudos universitários (ainda não existia a Universidade de Lisboa/Coimbra).
No estado actual das investigações persistem sérias dúvidas sobre as obras que efectivamente escreveu, sendo difícil sustentar que, devido à imensa variedade de temas abordados e sobretudo atendendo à diversidade dos estilos de escrita, seja efectivamente autor de todas as obras que normalmente lhe são atribuídas.
A partir do final do século XIII um manual de lógica, escrito por Pedro Hispano, começa a ser adoptado, primeiro por algumas ordens religiosas e depois nas universidades, como livro de texto para introduzir jovens noviços ou estudantes de Artes no estudo da dialéctica. O sucesso das Summulae logicales ou Tractatus durará mais de três séculos e alarga-se a toda a Europa, excepto Inglaterra. Até final do século XVI será copiado centenas de vezes e serão impressas mais de 200 edições o que faz desta obra lógica um dos mais influent es manuais nos estudos universitários no final da Idade Média, tendo sido traduzido para grego e várias vezes para hebraico.
Eleito Papa, dedicou-se a tentar uma reconciliação com Bizâncio, e lançar uma nova cruzada mas, com a sua morte ficou tudo na mesma.
Ensinou Filosofia na Faculdade de Artes de Paris, Medicina em Siena e na Corte de Frederico II.




Fontes:
http://web.letras.up.pt/meirinhos/petrushispanus/default.htm

http://tempore.blogspot.com/2006/11/pedro-hispano.html

http://acultura.no.sapo.pt/indexPedHisp.html

http://www.instituto-camoes.pt/cvc/filosofia/m14.htm

http://pwp.netcabo.pt/0154943702/ph.jpg

Guilherme Fontes, nº 18 – 7ºA

Abril / 2008

terça-feira, 15 de abril de 2008

A Formação dos Reinos Cristãos







D. Afonso Henriques

No ano de 711 a Península Ibérica foi invadida por Muçulmanos oriundos do Norte de África obrigando os povos que a ocupavam a refugiar-se na região montanhosa do
Norte (Astúrias e Pirinéus).
Foi a partir daí que os Cristãos procuraram recuperar os territórios perdidos. Este movimento (movimento da Reconquista Cristã) foi um movimento lento, marcado por avanços e recuos, por vitórias e derrotas.
Era um movimento cristão e por isso contava com o apoio da Santa Sé e dos reinos cristãos da Europa.
À medida que a reconquista cristã avançava para sul foram-se formando vários reinos: Leão e Castela, mais tarde unidos num só; Navarra e Aragão.
Em 1086, os Cristãos saíram derrotados na batalha de Zalaca, o que levou ao rei de Leão e Castela a pedir auxílio à nobreza francesa, vieram muitos nobres ajudar o rei de Leão na luta contra os Mouros. Entre eles distinguiram-se dois: D Raimundo e D Henrique. Como recompensa, D Afonso VI, deu a D. Raimundo a mão de sua filha D. Urraca e a D. Henrique a mão da sua filha D. Teresa. Também deu a D. Henrique o Condado Portucalense, que era o território situado entre o rio Minho e o rio Mondego mas o casal instalou-se na cidade de Guimarães.
Passados uns anos, D. Teresa e D. Henrique tiveram um filho a quem deram o nome de Afonso Henriques. Quando Afonso Henriques tinha 3 anos o seu pai, D. Henrique, morreu numa forte batalha tendo D. Teresa ocupado o trono por algum tempo e a educação de D. Afonso Henriques ficou cargo de um aio chamado Egas Moniz que lhe insinuou a arte de combater. A dada altura o jovem Afonso Henriques desentendeu-se com a sua mãe e, com o apoio dos nobres portucalenses acabou por travar uma feroz batalha contra a sua mãe.
Assim, no dia 24 de Junho de 1128, teve lugar a famosa batalha em que mãe e filho se enfrentaram e a que se chamou batalha de S. Mamede. D. Afonso Henriques saiu vitorioso e a sua mãe fugiu para Espanha. Deste modo, D. Afonso Henriques assumiu o governo do condado e continuou a lutar , tal como o seu pai, pela autonomia do condado. Os principais objectivos de D. Afonso Henriques eram:
Tomar o Condado Portucalense Independente
Alargar para sul território do Condado conquistando terras aos Muçulmanos.
Depois das vitórias de Arcos de Valdevez, D. Afonso VIII, rei de leão teve que ser obrigado a assinar com D. Afonso Henriques o tratado de Zamora, concedendo-lhe a Independência do Condado em 1143. Nascia assim o Reino de Portugal e D. Afonso Henriques era o seu primeiro rei.

BIBLIOGRAFIA:
http://www.eb1-porto-n7.rcts.pt/anolecti2004_2005_p1.htm
Livro do 7º ano da Escola Secundária Eça de Queirós - «Viva a história»

TRABALHO REALIZADO POR:
GONÇALO TORRES Nº 17
GUILHERME FONTES Nº18

A Sociedade Senhorial

As sucessivas invasões de Muçulmanos, Húngaros e Viquingues provocaram um clima de medo e insegurança, tinha como consequência que o povo (artesãos e camponeses) fosse procurar protecção junto dos senhores, a troco de uma parte dos seus produtos ou das suas colheitas.
A sociedade era basicamente constituída por três ordens (era uma sociedade tripartida). Eram eles:
- O Clero (tinham de função de rezar);
- A Nobreza (tinham a função de lutar e proteger a população);
- O Povo (tinham a função de trabalhar e sustentar os grupos sociais privilegiados, em troca de protecção contra povos inimigos).
A maioria da população não tinha privilégios, ou seja, pertencia a uma classe social baixa (povo). A Nobreza e o Clero eram os grupos sociais privilegiados, encontrando-se em clara minoria.



O Clero

Na Idade Média, o Clero desempenhava um papel importante e com grande influência no dia-a-dia da sociedade, uma vez que desempenhava as seguintes funções:
- Religiosas;
- Culturais;
- Sociais.
Os senhores (e às vezes os próprios reis), por muitas vezes, doavam as suas terras ao Clero, na esperança de obter um lugar junto de Deus.
No clero, havia duas divisões:
- Alto Clero (bispos, arcebispos e abades), que viviam nos mosteiros;
- Baixo Clero (monges e sacerdotes), que viviam junto das populações.
No século X, houve um movimento de renovação da Igreja Católica, que apelava sobretudo à verdade, sinceridade e humildade. No século XI, o Papa passou a ser considerado como a pessoa que detinha o poder máximo sobre o Cristianismo, tendo os próprios Reis a obrigação de lhe dever obediência.


Gravura ilustrando o Clero



A Nobreza

A Nobreza era um grupo social altamente privilegiado, formando os nobres uma riqueza conjunta de cavaleiros e pessoas que defendiam a população e lutavam contra os inimigos do Rei e em troca, recebiam títulos, importantes cargos e terras, o que permitiam o seu grande enriquecimento. Todos estes factores permitiam uma aristocracia fundiária, isto é, uma riqueza em que os terrenos e campos eram sinais de poder. As grandes propriedades que o alto clero e a alta nobreza dispunham eram designadas de senhorios.
Os senhorios eram compostos por reserva (terra que era explorada pelo senhor através de servos e camponeses) e por mansos (que eram pequenas parcelas de terra arrendadas pelo senhor aos camponeses ou aos servos, em troca de algumas obrigações, tais como a obtenção de uma determinada parte das colheitas).
Os grandes nobres possuíam poderes muito importantes que só o Rei deveria ter, entre eles:
- Cobrança de impostos às populações;
- Aplicação da Justiça;
- Cunhagem de moeda;
- Posse de exército.

Gravura ilustrando a Nobreza


O Povo

Na Idade Média, quase toda a população era constituída por camponeses. Havia uma economia de subsistência, em que a agricultura era a principal actividade económica. O povo tinha a função de trabalhar para alimentar e suster os grupos sociais privilegiados, em troca de protecção.
Para além disso, cumpriam as seguintes obrigações: corveias (passar um dia da semana a trabalhar gratuitamente para o senhor), banalidades (uso obrigatório do moinho, forno ou lagar do senhor, recebendo este uma parte do que foi produzido) e ainda tinham de pagar alguns impostos e rendas.
Os camponeses podiam ser livres (colonos, vilãos) ou não livres (servos).

Gravura ilustrando o Povo

Bibliografia

“Viva a História” / 7º Ano / Parte 2
http://web.educom.pt/multiversum/mtvgr2/literatura/A%20Estrutura.htm (no dia 13 de Abril de 2008)
aprenderbrincando.no.sapo.pt/historia.htm (no dia 13 de Abril de 2008)
musica-no-ar.blogs.sapo.pt/982.html (no dia 13 de Abril de 2008)
http://www.malhatlantica.pt/sitiodahistoria/tema3matriz.htm (no dia 13 de Abril de 2008)

Realizado:

Luís Souto e Tomás

terça-feira, 18 de março de 2008

Olá




Olá a todos e sejam bemvindos ao blog da disciplina de História do 7º A da Escola Secundária Eça de Queirós da Póvoa de Varzim.




Através do blog vamos apresentar os trabalhos desenvolvidos na disciplina e os nosso interesses. Os nossos Hi5 vão estar brevemente disponíveis.



Obrigado pela visita!
7ºA